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Casa Fora de Casa vai até 5 de maio, com intensa programação no setor Pedro

Crédito: Polli de Castro (2016)

Com a proposta de discutir sobre os espaços públicos da cidade, capacitando moradores para pequenas transformações que melhoram o dia a dia e a vivência nos bairros, o projeto Casa Fora de Casa segue em sua segunda edição, no setor Pedro Ludovico, com intensa programação. Confira a programação completa

No último fim de semana, entre outras atividades, a Oficina Cultural Gepetto e o Jardim Botânico receberam as oficinas de mobiliário urbano e de rotas para pedestres, ciclistas e sinalização. Segundo a organização do evento, na oficina de mobiliário o público pôde discutir as necessidades dos usuários e construir equipamentos para instalar nos espaços públicos do bairro. “A prática desperta para a convivência coletiva e ajuda na discussão sobre como se apropriar e tornar espaços mais seguros e melhores”, afirma a designer Fernanda Tosta, que conduziu as aulas. As inscrições estão esgotadas. Já o objetivo da oficina de rotas para pedestres, ciclistas e sinalização foi catalogar rotas no bairro que sejam amigáveis para circulação a pé e de bicicleta, além de confeccionar e instalar placas para sinalizar esses trajetos.

Jardim Botânico
Segundo a arquiteta e urbanista Carol Farias, que é conselheira do CAU/GO e realizadora do projeto Casa Fora de Casa, ao lado do comunicador André Gonçalves e de parceiros, um dos momentos mais importantes da programação foi a Oficina do Bairro, realizada no dia 7 de abril.

“O setor Pedro está sob disputa de grandes interesses imobiliários, o que já reflete em alterações na paisagem, no dia a dia das pessoas e, especialmente, na capacidade de permanência de algumas famílias no bairro”, explica Carol Farias. “A oficina do dia 7 discutiu essas questões e levou as pessoas a pensarem, juntas, saídas para os problemas e formas de evidenciar e resguardar as potencialidades do bairro.” As demandas da população serão enviadas para a prefeitura.

No total, o Casa Fora de Casa terá 37 oficinas, workshops e apresentações artísticas, todas com o intuito de promover a reconexão das pessoas com a cidade, especialmente com os espaços públicos. Na primeira edição, realizada em 2016, as atividades do Casa Fora de Casa tiveram lugar no setor Sul, onde fica o escritório da Sobreurbana, de Carol Farias e André Gonçalves, e do coletivo Centopeia, que é coprodutor do evento.

De acordo com os relatos que recebeu a partir da experiência realizada no setor Sul, Carol Farias afirma que as atividades proporcionaram uma aproximação entre os moradores do bairro e um maior contato deles com as áreas verdes da vizinhança. Uma comissão de moradores, inclusive, começou a ser articulada entre os participantes. “Com isso, consideramos que o objetivo do projeto foi alcançado”, diz a arquiteta, “ao contribuir para que as pessoas se sintam protagonistas da mudança que elas querem para a cidade delas”.

Mais informação
Casa Fora de Casa

 

Editado em 17/04/2018

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