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Seminário de Acessibilidade reúne mais de 200 pessoas

Isabel Barêa, gerente do CAU/GO, ao lado de Silvana Cambiaghi, do CAU/SP; da vice-presidente do Conselho, Maria Ester de Souza; e da gerente técnica Giovana Jacomini

Em sua palestra sobre Desenho Universal no Seminário Goiano de Acessibilidade, a arquiteta e urbanista Silvana Cambiaghi fez uma analogia dos projetos das edificações e equipamentos urbanos com a construção de uma estrada. “O engenheiro desenha a estrada para o carro médio ou para a carreta?”, questionou. “Por que então as portas têm 60 centímetros, e não 80, que é a dimensão mínima necessária para os cadeirantes?” Segundo Silvana Cambiaghi, o desenho universal garante espaços mais democráticos, uma vez que assegura igualdade no acesso para todas as pessoas, independentemente de suas diferenças.

Realizado no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), pelo CAU/GO, Prefeitura de Goiânia, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-GO) e Sinduscon, nos últimos dias 5 e 6 de dezembro, o evento reuniu 180 pessoas no primeiro dia, e 75 no segundo. O objetivo era conscientizar e orientar arquitetos e urbanistas, engenheiros, profissionais do Direito e o público em geral. O Presidente do CAU/GO, Arnaldo Mascarenhas Braga, participou da abertura. 

Em sua palestra no seminário, a gerente técnica do CAU/GO, Giovana Jacomini, responsável pelos 15 relatórios de acessibilidade de espaços de uso público já desenvolvidos pela autarquia falou da acessibilidade na Praça Cívica e na Secretaria Cidadã. Giovana tratou também da análise mais recente entregue ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), que revelou os problemas do Parque Botafogo, no setor Vila Nova. Os relatórios técnicos de acessibilidade elaborados pelo Conselho são resultado de um convênio com o MP-GO.

Na programação do seminário, também falaram a advogada Tatiana Takeda, membro da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-GO; a procuradora Maísa de Castro, coordenadora e idealizadora da campanha “Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total”; a arquiteta Valquíria Guimarães, que apresentou sua metodologia para planejamento de espaços acessíveis; e as arquitetas Simone Viana e Beatriz Otto, que trataram da acessibilidade nas construções históricas; e os engenheiros Alex Cysneiros, membro da Comissão Técnica Permanente de Acessibilidade e Inclusão da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas de Goiânia; e Augusto Fernandes, coordenador de Acessibilidade no Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

 

Fotos: Júnior Guimarães

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