Em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, o CAU/GO realiza no dia 19 de agosto o webinário “Cidade com memória, pessoas com história – O papel do setor Sul para Goiânia e seus cidadãos”. O evento será transmitido por meio da plataforma Google Meet, a partir das 17h. É necessário inscrição prévia, pois as vagas são limitadas. Haverá emissão de certificado.
O CAU/GO abriu mais vagas para a participação do público no webinário. Clique aqui para se inscrever.
No dia do evento, o link será enviado para o email dos inscritos.
Com a palestra “A importância da educação patrimonial na construção de nossa identidade sociocultural”, o convidado será o professor Roberto Salomão, conselheiro federal do CAU/BR por Pernambuco. Especialista em Conservação Urbana e Territorial, o arquiteto e urbanista é mestre em Gestão Pública pela UFPE. Salomão também é especialista em Arquitetura Brasileira e ex-diretor de Patrimônio Histórico da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
Após a palestra, participarão de uma mesa redonda para discutir o assunto, junto ao CAU/GO, representantes do Ministério Público do Estado, da Seplanh e de moradores do Setor Sul, além do museólogo Samarone da Silva Nunes, ex-presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Goiânia.
“Estamos em um momento importante na discussão do Plano Diretor, com forte mobilização de moradores de bairros como o setor Sul, buscando preservar características que fazem parte da história da cidade”, afirma a conselheira Adriana Mikulascheck, coordenadora da Comissão de Política Urbana e Ambiental do CAU/GO. “Por isso propusemos a discussão sobre o papel do patrimônio e a importância do Setor Sul para Goiânia”.
“Discutir patrimônio é discutir aquilo que nos identifica enquanto povos e a nossa forma de estar no mundo”, afirma a conselheira federal do CAU/BR por Goiás, Lana Jubé. Significa desvendar nossas marcas para avançar com segurança. Goiânia como uma cidade ainda jovem precisa aprender a identificar estas marcas em seu território, propiciando eleger instrumentos efetivos de diagnóstico, conservação e preservação, possibilitando um desenvolvimento endógeno e resilente, que nos dê orgulho de pertencer à história passada, viver com pertencimento a história presente e construir com responsabilidade o futuro.”