O presidente do CAU/GO, Arnaldo Mascarenhas Braga e a gerente geral do Conselho, Isabel Barea Pastore estiveram em Pirenópolis na última sexta-feira (8), e foram recebidos no gabinete da prefeitura pelo secretário do meio ambiente, Arthur Abreu, e a arquiteta da prefeitura, Talita Cabral. As temáticas da reunião abordaram, além da discussão sobre planejamento urbano e impactos da enchente ocorrida em janeiro, o cumprimento da Resolução 51.
Arnaldo e Isabel fizeram algumas pontuações importantes e colocaram o CAU à disposição da prefeitura para debater e orientar os técnicos responsáveis pelo Plano Diretor da cidade. ”Discutimos acerca do estabelecimento de densidade ideais para as áreas turísticas e de patrimônio histórico, e também sobre o cuidado com as áreas de visitação pública, como as cachoeiras e as áreas rurais da cidade”, conta Isabel.
O presidente pontuou que as cidades devem crescer com hábitos mais conscientes. “Para nós, Pirenópolis é uma joia rara, por isso, colocamos à disposição estudos e orientações para que possamos formalizar propostas e normativas eficientes para impedir empreendimentos e impactos que possam vir abalar a estrutura natural e histórica da cidade”.
Entre as recomendações do CAU/GO para a gestão municipal, cujo objetivo é apoiar a prevenção de novas ocorrências e visar o desenvolvimento sustentável do município, estão a importância da preservação permanente, garantia de índices mínimos de permeabilidade, a criação de um Conselho de Política Urbana do Município e a preservação da paisagem urbana – que motiva a visitação turística local.
Isabel Pastore ressaltou a importância da conclusão do Plano Diretor de Pirenópolis. “Há uma necessidade de que seja concluído o quanto antes, visto que, sem o plano, a aprovação de novos projetos fica fragilizada”, afirma. A gerente geral do Conselho disse que, além da criação de regras de ocupação, é importante a manutenção das características que fazem da cidade um dos principais pontos turísticos do Brasil. Questões como o futuro das áreas verdes e os problemas atuais de crescimento desordenado devem ser esclarecidas.
Foram entregues, ainda, a Resolução CAU/BR Nº51 e a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) que trata das atividades exclusivas dos arquitetos e urbanistas, visando salvaguardar a segurança, o conforto e o direito da sociedade brasileira.
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