Nesta quarta-feira, dia 17 de agosto, é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A data é uma homenagem ao historiador e jornalista mineiro, Rodrigo Melo de Andrade, nascido nesta data em 1898 e o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil e pela criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1937, que presidiu até 1967.
O Instituto é responsável pela proteção e preservação dos bens culturais nacionais, edifícios, centros urbanos e sítios arqueológicos brasileiros e, ainda, conta com um acervo monumental com mais de 1 milhão de objetos catalogados. O Iphan, como forma de honrar sua memória, premia ações de proteção, divulgação e preservação do patrimônio cultural brasileiro anualmente com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Leia mais.
O Dia Nacional do Patrimônio Histórico é uma data importante e serve como alerta para uma implementação de uma política nacional para a preservação cultural no país. Entre os dias 13 e 16 do último mês de julho, o CAU Brasil promoveu, em Ouro Preto, o 1º Seminário Nacional de Patrimônio – Caminhos para a Valorização da Arquitetura e Urbanismo. O evento reuniu arquitetos e arquitetas, representantes de organizações da área e pesquisadores no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) com o objetivo de debater a valorização do patrimônio material e imaterial brasileiros.
Como resultado dos debates realizados nos encontros, o CAU publicou o documento Recomendações de Ouro Preto. A Carta apresenta um posicionamento oficial da autarquia, das entidades representativas dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo e outros atores integrados aos debates. Nela estão listados pontos considerados urgentes para a implementação de uma política nacional para a preservação cultural no país.
O CAU manifesta preocupação com a situação do patrimônio histórico e cultural brasileiro, atualmente em grave risco. Segundo a Carta, o protagonismo dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo na preservação do patrimônio construído é histórico e marcante tanto no discurso quanto na prática profissional. O restauro é um projeto singular e os arquitetos são os protagonistas da coordenação de sua realização, capaz de formulação histórica, artística e crítica para apresentar as soluções técnicas que ele requer, atuando ao lado de profissionais de outras áreas de conhecimentos e indo além da edificação, construindo cidade.
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Fonte: CAU/BR