O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) formalizou parceria estratégica com o Banco do Brasil e a Cielo para disponibilizar condições especiais para realização de operações financeiras que visam ampliar e facilitar a contratação de serviços de Arquitetura e Urbanismo – particularmente para o financiamento daqueles clientes que querem contratar um projeto completo com o arquiteto de sua preferência e não dispõem de recursos suficientes. Uma das possibilidades é o financiamento em até 48 meses.
A parceria foi assinada durante a 56ª Plenária Ordinária, em 22/07/16, pelo presidente do CAU/BR e pelo Superintendente Regional de Governo do BB no Distrito Federal, Antônio Carlos Servo.
O acordo, válido a partir de 25/07/16, permite uma série de vantagens para clientes e profissionais.
VANTAGENS PARA OS CLIENTES
Os clientes poderão pagar os serviços de projetos arquitetônicos por meio de débito em conta corrente, de cartão de crédito, ou utilizando a modalidade crediário (para correntistas do Banco do Brasil e também do Bradesco) com uso da máquina móvel da rede Cielo, conforme as condições abaixo:
VANTAGENS PARA OS ARQUITETOS E URBANISTAS
Na função débito, o crédito será feito na conta do profissional um dia após a operação.
Na função crédito, o arquiteto e urbanista receberá o valor 31 dias após a operação, se não houver parcelas. Quando o crédito for parcelado, o profissional receberá sua remuneração proporcional um dia após o vencimento de cada parcela.
No caso de parcelamento em 48 vezes, as empresas de arquitetura receberão o valor total através da linha BB Crédito no primeiro dia útil após o fechamento do negócio.
A operação será feita igualmente com o uso da máquina móvel da Cielo. Ela simulará os valores das parcelas, considerando o limite de crédito do cliente, para facilitar a escolha da melhor opção para ele.
Condições e taxas:
- Condições especiais e facilidades oferecidas pela Cielo:
- Os arquitetos e urbanistas que se credenciarem até 31/08/2016 receberão 50% de desconto na mensalidade do equipamento da Cielo durante seis meses. Assim o valor pago na mensalidade, durante os seis primeiros meses, será de R$ 79,95 (válido para faturamento acima de R$ 5 mil/mês).
- As máquinas móveis têm habilitação de moeda estrangeira, facilitando a conversão para possíveis pagamentos em mais de 80 diferentes moedas.
- São aceitas as principais bandeiras (Visa, Mastercard, Elo, Alelo e Diners).
- A máquina Cielo tem chip de dados e funciona como um celular. Por ser móvel, permite o uso pelos profissionais dentro ou fora de seus escritórios, como, por exemplo, em visitas a clientes, 24 horas por dia.
- Como vantagens adicionais, a afiliação à Cielo pelo BB oferece ainda:
- Acesso a ferramentas de controle e gerenciamento de vendas;
- Possibilidade de uso do smartphone com leitor de chip como maquineta Cielo;
- Possibilidade de faturas devidas pela Cielo se constituírem em garantia de operações de crédito contratadas no Banco do Brasil;
- Possibilidade do arquiteto e urbanista montar, sem custos, e de maneira simplificada, um site com domínio próprio, hospedado no portal Terra, para expor seu portfólio.
- Adiantamento de vendas realizadas a prazo na modalidade crédito
Afiliando-se à Cielo, o arquiteto e urbanista terá condições de antecipar as vendas realizadas a prazo (modalidade crédito) através da Antecipação de Crédito ao Lojista (ACL) ou utilizar a agenda das vendas realizadas para contratar operações de capital de giro com taxas atrativas nas linhas BB Giro Cartões e BB Giro Recebíveis.
- Como solicitar
Para solicitar a máquina Cielo, ligar para os consultores da Cielo do seu estado, conforme link no final da página. A rede conta com uma central de ajuda com canais especiais e telefone.
Link para lista de consultores da Cielo nas capitais
BENEFÍCIO PARA A SOCIEDADE – Para Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR, o alcance do convênio vai além das facilidades oferecidas aos arquitetos e seus clientes. “Trata-se de uma parceria que vai possibilitar o acesso ao bom projeto arquitetônico para uma camada maior da população, o que terá impacto direto na melhoria da qualidade de vida de nossas cidades. Além também de movimentar a economia”.
O Coordenador da Comissão de Política Profissional do CAU/BR, Sanderland Ribeiro, lembrou que o censo realizado pelo CAU/BR em 2012 com todos os arquitetos e urbanistas do país apontou a dificuldade financeira de seus escritórios como um dos obstáculos para o bom exercício profissional, fato que se refletiu na pesquisa feita com o Datafolha em 2015 indicando que apenas 7% das construções residenciais do país foram feitas a partir de projetos arquitetônicos. “O convênio com o BB irá contribuir, sem dúvida, para diminuir esse distanciamento”.
NOVAS LINHAS – O presidente do CAU/BR ressaltou ainda a preocupação antiga do Conselho na obtenção de linhas de crédito que facilitem três tipos distintos de necessidades dos profissionais. A primeira delas é aquela que beneficiaria o jovem arquiteto, possibilitando a montagem de seu escritório com a compra de mobiliário, equipamentos e softwares. A segunda o financiamento dos contratantes de serviços dos arquitetos e urbanistas, facilitando o acesso a projetos completos por mais clientes. E a terceira seria para os arquitetos que desejam promover incorporações, fazendo eles próprios os projetos e as obras, mas não tem dinheiro para bancar os empreendimentos. “O que já está encaminhado, com essa parceria, é a segunda linha, mas continuaremos trabalhando para obter as demais”.
Essas oportunidades podem ocorrer em breve com novos avanços na parceria com o Banco do Brasil já em estudo, segundo o gerente da Superintendência Regional de Governo do BB no Distrito Federal, Antônio Carlos Servo. O pacote incluiria ainda planos especiais de previdência, seguridade para a família e outros produtos com vantagens especiais para os arquitetos e urbanistas. “Não conseguimos chegar aqui e apresentar tudo. Já temos muito na mesa, mas nossa caminhada continua’.
No início de sua saudação aos representantes do BB presentes à 56ª. Plenária, o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, fez questão de lembrar que o banco é parceiro do Conselho desde sua fundação, tendo sido fundamental para viabilizar a implantação do CAU nas condições adversas impostas ao início de suas atividades.
Haroldo Pinheiro frisou também que a parceira com o BB não envolve comissão ou qualquer outro ganho financeiro para o CAU/BR. “Nosso único benefício é cumprir a missão estratégica do CAU/BR de levar Arquitetura e Urbanismo para Todos”.
Fonte: CAU/BR